Os recentes terramotos agravaram a situação de emergência humanitária num país que lida com uma guerra civil há 12 anos que provocou 6.8 milhões de deslocados internos.
Desde o início da crise, em 2011, que a situação humanitária na Síria se tem vindo a agravar, culminando num número recorde de 15.3 milhões de pessoas a necessitarem de assistência, no final de 2022. Com os terramotos do último mês 8.8 milhões de pessoas foram afetadas.
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Explosões, tiroteios, vidas perdidas, edifícios destruídos, medo e fome. É esta a realidade de milhões de sírios desde 2011, ano em que começou a guerra civil, que dura até hoje. E em 12 anos, a crise não parece estar próxima de um desfecho, constatando-se que a situação humanitária se agrava mês após mês. Em janeiro deste ano (antes dos terramotos), as Nações Unidas já estimavam a existência de 15.3 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária em todo o país, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Este, que é o número mais elevado desde o início desta crise, reflete a insegurança que se vive em várias regiões da Síria, cujo contexto político-militar permanece imprevisível e, sobretudo, a deterioração da conjuntura económica do país, que coloca cada vez mais pessoas numa situação de vulnerabilidade. Os serviços básicos estão a colapsar, a população enfrenta um novo surto de cólera e os impactos climáticos estão a deixar marcas profundas numa população já muito fragilizada por mais de uma década de crise.
Foi durante a madrugada de dia 6 de fevereiro de 2023 que a população síria se viu perante uma nova tragédia quando a terra tremeu e deixou um rasto de destruição sem precedentes, mesmo para quem lida há 12 anos com um cenário de guerra. “Isto é uma crise dentro de uma crise”, alerta Sivanka Dhanapala, representante do ACNUR na Síria. “Trata-se de pessoas que vivem em condições muito difíceis, em habitações muito frágeis e, claro, que foram as mais afetadas", acrescenta.
Para além das respostas de proteção e assistência que o ACNUR presta na Síria, onde conta com mais de 400 colaboradores, após os terramotos, já garantiu serviços de proteção a cerca de 280 mil pessoas; distribuiu mais de 36 mil kits de bens de primeira necessidade a cerca de 174 mil pessoas, que incluem cobertores térmicos, roupa de inverno, colchões, conjuntos de cozinha, lonas de plástico, bidons de água, lâmpadas solares e colchões insufláveis; e disponibilizou cerca de 4 mil tendas para abrigar mais de 19 mil pessoas.
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© UNHCR/Hameed Maarouf
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