EMERGÊNCIA SANITÁRIA POR COVID-19

Há 103 milhões de pessoas mais vulneráveis à pandemia.
Para além das implicações sanitárias, o impacto socioeconómico da COVID-19 na população refugiada tem sido devastador: falta de oportunidades, desemprego, perda de meios de subsistência, fome e milhares de crianças fora da escola.
Há 103 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo que são mais vulneráveis à COVID-19. A pandemia está a causar estragos na população refugiada. As consequências socioeconómicas da crise sanitária podem durar anos, particularmente nos países mais pobres, onde vive a maioria das pessoas refugiadas, deslocadas e apátridas.
Com a pandemia COVID-19, o ACNUR enfrentou uma das maiores emergências da sua história e desempenhou um papel central no combate à pandemia entre os refugiados e comunidades deslocadas.

O ACNUR no terreno
- Distribuição de água potável e sabão às pessoas refugiadas e criação de infraestruturas sanitárias, abrigos coletivos e centros de acolhimento;
- Campanhas de informação sobre a COVID-19 e medidas de higiene, adaptada ao idioma dos refugiados;
- Formação do pessoal de saúde e avaliação das necessidades: equipamento médico, instalações e transporte em ambulância.
O ACNUR também descongestionou os campos e reforçou as medidas de distânciamento, construiu infraestruturas, forneceu material de saúde, medicamentos, água e saneamento, apoiou os sistemas de saúde nos países anfitriões, proporcionou o acesso à educação a milhares de crianças, prestou assistência financeira e forneceu serviços de proteção a mulheres e raparigas contra a violência baseada no género.
A pandemia tem aumentado a pobreza, a violência baseada no género, as dificuldades no acesso à educação e outras desigualdades. Também forçou dezenas de milhares de refugiados e deslocados a regressar a casa sem as condições de segurança necessárias. Sair desta pandemia sem deixar ninguém para trás é um enorme desafio.