Emergência

EMERGÊNCIA AFEGANISTÃO

24 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente.
Emergência Afeganistão

Futuro incerto para milhões de afegãos

Milhões de pessoas no Afeganistão vivem numa situação de pobreza extrema, fruto de décadas de conflito, do colapso da economia do país, anos de seca e invernos rigorosos.

O Afeganistão, que tem sofrido repetidas crises humanitárias, enfrenta o seu momento mais negro.

O ACNUR e os seus parceiros lançaram planos conjuntos de resposta para prestar ajuda humanitária. Há 24 milhões de pessoas no Afeganistão a precisar de ajuda humanitária urgente e 5.7 milhões de afegãos e comunidades de acolhimento em cinco países vizinhos que precisam desta mesma ajuda.

 

Afeganistão, o país menos pacífico do mundo

O Afeganistão é muitas vezes classificado como o país menos pacífico do mundo. É também uma das partes do mundo mais propensas a catástrofes, com a seca a afetar atualmente 80% da população. A acrescer a isto, devido à pandemia da COVID-19, 9 milhões de pessoas perderam o seu sustento e uma nova onda ameaça exacerbar a pobreza extrema. Tudo isto tem um grave impacto na nutrição da população, estando 45% a sofrer de subnutrição.

Quarenta anos de conflito e violência levaram milhões de afegãos ao exílio. O Afeganistão tem sofrido uma das mais graves e prolongadas situações de refugiados no mundo, com mais de 2.6 milhões de refugiados, sendo que o Irão e o Paquistão acolhem quase 90% deles.

 
 

5.5 milhões de pessoas forçadas a fugir de casa

65%
da população afegã são jovens e crianças.
80%
das pessoas deslocadas desde maio são mulheres e crianças.
+ 24 milhões
de pessoas necessitam de ajuda humanitária para sobreviver.
 
 

A ajuda humanitária é fundamental

No Afeganistão, existem atualmente 3.4 milhões de pessoas deslocadas internamente pela violência e insegurança. Milhões de pessoas necessitam urgentemente de ajuda humanitária. No entanto, a emergência no Afeganistão enfrenta uma dramática falta de financiamento.

O ACNUR permanece no Afeganistão para prestar apoio essencial que salva vidas. Apoio alimentar e agrícola, serviços de saúde, nutrição, abrigos de emergência, água e saneamento, proteção, educação de emergência e outras infra-estruturas e programação comunitária. 5.5 milhões de pessoas foram assistidas em 2022.

O plano regional de resposta aos refugiados acarreta custos muito elevados e só é possível com o apoio de todos.

Precisamos de si para sustentar serviços sociais essenciais, apoiar sistemas comunitários, ajudar a manter serviços, e principalmente, apoiar mulheres e raparigas.

 
"A situação no Afeganistão é dramática, mas a nossa prioridade é ajudar a população afegã o máximo de tempo possível".
Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados