23 milhões
de pessoas na Etiópia, Quénia e Somália vivem uma grave insegurança enfrentado uma fome severa com falta de acesso à água.
2.6 milhões
de refugiados e deslocados internos são impactados por esta seca sem precedentes.
+3.8 milhões
do total da população refugiada nesta região é afetada por cortes na assistência alimentar.
Devido ao impacto a longo prazo da Covid-19, das alterações climáticas, dos conflitos prolongados, do conflito da Ucrânia e a redução global de fundos, as pessoas deslocadas forçadamente a nível global estão a ser cada vez mais afetadas pela escassez de alimentos estando em risco de fome.
A crise da fome no Corno da África está a atingir proporções imagináveis.
Comunidades na Somália, Quénia e Etiópia enfrentam múltiplas crises e são as pessoas mais vulneráveis, os refugiados e as famílias deslocadas, que estão a sentir os maiores impactos desta crise.
Os conflitos, a seca e as alterações climáticas exacerbaram a insegurança alimentar nesta região e as famílias estão a ser forçadas a fugir, expostas a riscos de proteção.
Refugiados, deslocados internos e pessoas apátridas são algumas das pessoas mais vulneráveis à insegurança alimentar e malnutrição devido à falta de acesso a bens e meios de subsistência, à ruptura das redes de segurança comunitárias e à frequente exclusão de sistemas de proteção social nacionais.
A assistência monetária ajuda as famílias na sua alimentação e melhora a situação de proteção em emergências de insegurança alimentar.
Só no Corno de África, a Agência da ONU para os Refugiados avança que 53% dos refugiados que chegaram ao Quénia provenientes da Somália nos últimos 3 anos foram obrigados a deixar o seu país e as suas vidas para trás, em parte, devido à seca e insegurança alimentar.
O mais recente relatório do ACNUR vem dar força a esta afirmação ao dar conta de que, em 2023, mais de 1 milhão de pessoas foram forçadas a fugir das suas casas na Somália devido aos conflitos, às inundações e à seca.
Em 2021 e 2022, a comida foi consistentemente registada como parte das duas principais despesas das pessoas que receberam assistência monetária.
A crise global alimentar é uma crise de proteção que acentua também o risco para mulheres e crianças.
Para as mulheres, a crise alimentar está a aumentar a exposição à violência sexual e de género.
Para as crianças, a crise alimentar está a acentuar os casos de violência, negligência, exploração e abusos, abandono escolar e o casamento infantil.
A insegurança alimentar pode causar, e ser resultado, de deslocamentos e conflitos. Antes desta crise alimentar, os refugiados tinham uma vida com mais recursos e contribuíam para a economia local, conseguindo alimentar as suas famílias.
Agradecemos a todos os doadores (particulares e empresas) que contribuem para esta campanha e apoiam os programas humanitários do ACNUR, para invertermos esta realidade!
Esta campanha contou com o apoio de muitos parceiros/ pessoas incríveis como a
DLA Piper, Moneris, Alfred Creative, Roi-Up, Sapo, Observador, MOP, RTP, SIC, Adline, JCDecaux, CML, Metro do Porto/ Metro TV, Equal Food, Sonae Sierra, Centro Colombo, Dalila Carmo, Patrícia Mamona, Chef Kiko, Filipa gomes e muitas outras personalidades que dão a cara pela campanha. A todos eles, MUITO OBRIGADO.
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RTP, SIC e TVI