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Nutrição

O desafio de alimentar 123 milhões de pessoas e acabar com a malnutrição infantil

As guerras e as deslocações são as principais causas da subnutrição infantil e da fome no mundo. Atualmente, 123 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir da violência e perderam tudo. O acesso à alimentação é uma das primeiras necessidades a que o ACNUR responde quando os refugiados e as pessoas deslocadas chegam a um campo ou a uma colónia. Em média, são distribuídas rações alimentares suficientes num campo de refugiados para fornecer a cada pessoa pelo menos 2.100 calorias por dia. Mas atingir este objetivo torna-se muitas vezes um desafio devido à falta de financiamento ou às más condições de saúde em que os refugiados chegam aos campos.

As crianças chegam frequentemente aos campos de refugiados com sintomas de malnutrição. A fome no mundo é responsável por 45% das mortes de crianças até aos 4 anos de idade. O ACNUR fornece tratamento nutricional especial para esses casos, bem como suplementos nutricionais para crianças com menos de 5 anos de idade e para mulheres a amamentar. Para além disso, a Agência, em coordenação com o Programa Alimentar Mundial, fornece rações alimentares diárias às famílias de refugiados.

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A nutrição é parte de uma abordagem holística que inclui saúde, água, saneamento, educação e meios de subsistência.

O ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, trabalha alinhado com o Pacto Global para os Refugiados e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (nomeadamente, o ODS 2 - Fome Zero) para garantir que as populações deslocadas à força tenham acesso a alimentos nutritivos e serviços básicos essenciais para a sua segurança, saúde e bem-estar.

O ACNUR atua com parceiros, governos nacionais e outras agências da ONU para garantir que populações deslocadas tenham acesso a alimentos ricos em nutrientes e serviços essenciais para prevenir e reduzir a desnutrição. Dentro das ações implementadas destaca-se:

  • Prevenção da desnutrição por via do acesso a dietas saudáveis, seguras e sustentáveis;
  • Deteção precoce e tratamento da desnutrição aguda, utilizando o modelo de Gestão Comunitária da Desnutrição Aguda (CMAM), que envolve triagem ativa e acompanhamento;
  • Promoção da amamentação e alimentação infantil adequada, essenciais nos primeiros anos de vida;
  • Combate à anemia e outras deficiências nutricionais, especialmente entre crianças e mulheres;
  • Promoção da segurança alimentar a longo prazo, incentivando programas de sustento, agricultura e acesso a serviços financeiros;
  • Adoção de uma abordagem holística que integra nutrição com saúde pública, saneamento, educação, abrigo e meios de subsistência;
  • Monitoramento e coleta de dados por meio de sistemas como o iRHIS e a Pesquisa Nutricional Expandida Padrão do ACNUR (SENS);
  • Prevenção de doenças crónicas relacionadas com a má nutrição, promovendo acesso a cuidados de saúde e campanhas de imunização.

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