2 anos
de conflito consecutivo no Sudão.
13M
de pessoas deslocadas à força.
3,8M
de pessoas que fugiram para os países vizinhos.
Nos últimos dias de abril 2025, a comunidade internacional ficou consternada ao ver novos ataques contra a população no campo de refugiados de Zamzam, deslocando 70% dos habitantes do campo, entre 60.000 e 80.000 agregados familiares, que fugiram para as cidades de El Fasher e Tawila. A violência causou centenas de mortos entre as quais crianças e trabalhadores humanitários.
De acordo com a OIM, entre 12 e 20 de abril, cerca de 30.200 pessoas foram também deslocadas de 13 aldeias em Um Rimta e Al Gitaina no Estado do Nilo Branco, devido ao aumento da insegurança. Anteriormente, o Estado do Nilo Branco acolhia cerca de 650.000 pessoas deslocadas.
UMA RESPOSTA HUMANITÁRIA COMPLEXA
As deslocações em massa continuam a pôr à prova as operações humanitárias no país e a exacerbar as vulnerabilidades, como o aumento da insegurança alimentar, cuidados de saúde limitados e a rutura das cadeias de abastecimento deixam as populações deslocadas expostas a um risco acrescido de doença, desnutrição e fome.
FINANCIAMENTO
A resposta regional do ACNUR à crise do Sudão em 2025 estava apenas 21% financiada no final de março, face a uma necessidade de 1,107 mil milhões de dólares.
Caso pretenda contribuir por transferência bancária ou por MB Way para apoiar os programas humanitários do ACNUR, doe para o IBAN (BPI) : PT50 0010 0000 5936 4360 0010 4 ou para 911 060 339 enviando o comprovativo e os seus dados para registo para donativos@pacnur.org. No início do próximo ano enviamos-lhe a declaração para efeitos fiscais. Se ainda assim, pretender um recibo informe neste mesmo e-mail. Obrigado.