10 factos sobre a Mpox 10 factos sobre a Mpox

10 factos sobre a Mpox

A OMS declara a Mpox uma emergência de saúde pública internacional

O primeiro caso registado da doença viral foi detetado em agosto de 2024 na Suécia.

Até à data, esse era o único caso registado da doença, que anteriormente só tinha sido detetada na República Democrática do Congo (RDC) há mais de uma década.

Os dados (atualizaremos a informação numa base contínua)


A Mpox é uma variante endémica da África Ocidental e Central. A nova estirpe do vírus (clade 1b) tem uma taxa de mortalidade mais elevada e é a que se tem vindo a propagar a outros países próximos dessa zona desde 2022.

Desde janeiro de 2024, foram registados mais de 18.000 casos , 615 mortes na RDC e mais de 220 casos da nova estirpe nos países vizinhos.

De acordo com organizações da região, pelo menos 8.772 crianças contraíram a doença na RDC e cerca de 463 delas morreram.

Como é que a Mpox se propaga?

  • O risco de infeção é elevado
  • Através do contacto físico com uma pessoa doente
  • Através do contacto com materiais contaminados com o vírus
  • Contacto com animais infectados.

Quais são os sintomas?

De acordo com a OMS, os sintomas mais frequentes são: erupção cutânea, lesões nas mucosas acompanhadas de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, falta de energia e gânglios linfáticos inchados.

A erupção cutânea concentra-se na face, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Ocasionalmente, ocorre na boca, nos órgãos genitais e nos olhos.

Duração dos sintomas: duas a quatro semanas.

Qual é a situação nos campos de refugiados nos países onde o ACNUR opera?

Até à data, foram notificados mais de 40 casos - suspeitos ou confirmados - entre os refugiados nos países em causa, incluindo a República Democrática do Congo, o Ruanda, o Burundi e a República do Congo.

BURUNDI

A epidemia está a alastrar por todo o país, com mais de 70 casos confirmados.
O Burundi acolhe cerca de 90.000 refugiados e requerentes de asilo, 80.000 pessoas deslocadas internamente e mais de 385.000 refugiados regressados.

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO (RDC)

O número de casos no país está a aumentar exponencialmente, com mais de 9.500 casos detetados em 26 províncias. Desde janeiro de 2024, foram detetados mais de 40 casos entre a população de refugiados no Kivu do Sul.
Na RDC existem atualmente mais de 525.000 refugiados e requerentes de asilo (principalmente do Burundi, da República Centro-Africana, do Ruanda e do Sudão do Sul).

QUÉNIA

Foi declarado um surto na sequência da deteção de um caso na capital, embora até à data não tenham sido detetados mais casos.
O Quénia acolhe mais de 571.000 refugiados e 211.000 requerentes de asilo de mais de 20 países.

RUANDA

Apenas um dos casos detetados até à data no país, dos quais apenas um dos infectados era um refugiado, que, após ter sido submetido a tratamento, recuperou.
O Ruanda acolhe mais de 127.000 refugiados e requerentes de asilo, na sua maioria provenientes da RDC e do Burundi.

ÁFRICA DO SUL

Não há dados relevantes sobre o número de casos.

CONGO

Desde fevereiro, foram notificados menos de 20 casos neste país.
O país acolhe mais de 65.000 refugiados e requerentes de asilo, na sua maioria provenientes da RDC, da República Centro-Africana e do Ruanda.

O QUE ESTÁ A FAZER O ACNUR NESTE MOMENTO?

O ACNUR está a acompanhar e a controlar a situação em toda a zona, partilhando informações e alertando para os campos, acampamentos e outros locais onde se encontram refugiados e requerentes de asilo dos países afetados, para que possam ser avisados e tomar precauções.