MOÇAMBIQUE: A CRISE INVISÍVEL QUE PRECISA DE SI

Com uma população de mais de 31 mil refugiados e requerentes de asilo, que fogem dos conflitos na República Democrática do Congo, e mais de 1 milhão de deslocados internos resultantes, na grande maioria, da violência no norte do país, Moçambique depara-se, atualmente, com 1.62 milhões de pessoas a necessitarem de assistência humanitária e proteção urgentes. A Portugal com ACNUR alerta para uma crise humanitária de larga escala, onde o financiamento não chega e é crucial.

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No terreno, o ACNUR tem vindo a redobrar esforços para dar resposta a esta população já desfavorecida e cuja vulnerabilidade aumenta de dia para dia, devido aos conflitos mas também aos recentes desastres climáticos. O ACNUR já prestou serviços na área da proteção a 485 mil pessoas e foi responsável pela distribuição de artigos não alimentares a mais de 72 mil pessoas, apoiou mais de 81 mil com serviços de Coordenação e Gestão de Campos, garantiu abrigo a mais de 10 mil e apoiou mais de 66 mil com cuidados de saúde.

Violência e desastres climáticos: “Não tivemos outra escolha senão fugir pelas nossas vidas"

Patrício Mponda (foto abaixo) é um dos milhares de deslocados internos apoiados pelo ACNUR em Corrane, na província de Nampula, e um entre os milhares de pessoas que testemunharam a violência em Cabo Delgado, no norte do território moçambicano. A sua aldeia foi atacada três vezes, nas "duas primeiras vezes, fugimos para o mato e regressámos às nossas casas depois de terem saqueado tudo", começa por contar. "Durante o terceiro ataque, em julho de 2020, queimaram 70 casas, incluindo a minha, e decapitaram algumas pessoas. Não tivemos outra escolha senão fugir pelas nossas vidas". Para trás ficou a sua terra, a sua vida e uma grande dor, pelo seu sobrinho, de 22 anos, morto a tiro no segundo ataque, em abril de 2020, e pela sua filha de 24 anos que foi raptada na mesma ocasião e de quem nunca mais teve notícias.

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©UNHCR/Hélène Caux

Os recentes eventos climáticos extremos, como o ciclone Freddy em fevereiro e março deste ano, a tempestade tropical Ana em janeiro de 2023 ou o ciclone Gombe em março de 2022, trouxeram desafios adicionais tanto para as populações deslocados do Norte do país, como para as comunidades de acolhimento. “Mais de 380 mil pessoas foram afetadas só na província de Nampula, incluindo dezenas de milhares de deslocados. Pessoas que necessitam urgentemente de assistência humanitária, incluindo materiais de abrigo para reconstruir as casas que ruíram durante a tempestade”, apela Boris Cheshirkov.

Neste momento, o ACNUR está a mobilizar, com urgência, abrigo e outros bens essenciais para apoiar 62 mil refugiados, deslocados internos e membros das comunidades de acolhimento que já apoiava e a reparar as infraestruturas danificadas nos vários campos.

Até agora, cerca de 300 novos abrigos foram construídos em Corrane, com planos para construir mais 250 até ao final do ano. Uma operação que requer um grande esforço e investimento por parte da Agência da ONU para os Refugiados e para a qual vai necessitar de mais fundos.

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Em situações de emergência humanitária, as necessidades de ajuda urgentes surgem em poucas horas. As doações de empresas ajudam a responder a emergências não planeadas.

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